Uma substância alucinógena encontrada em cogumelos tem chamado a atenção nos ultimos anos, mas é preciso cuidados antes de sair pela rede procurando cogumelo alucinógeno. O que sabemos sobre essa substância e qual será o futuro da psilocibina?
A depressão foi considerada pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como o “mal do século XXI”. Doença silenciosa, ela ainda é incompreendida inclusive por quem sofre do problema. Já fala-se sobre uma epidemia de depressão pois ela atinge 10% da população mundial e esse índice aumenta a cada ano.Estudos sobre a eficácia da psilocibina contra doenças relacionadas à mente vem tendo um grande avanço na atualidade e as apostas são promissoras para o futuro.
Psilocibina na atualidade
Por se tratar de uma substância facilmente encontrada em cogumelos Psilocybe Cubensis, uma especie de livre
comercio no Brasil o estudo tem ganhado espaço dentro e fora do pais, mas o uso deliberado deve ser visto com
atenção afinal psilocybe cubensis comprar é fácil,
porém por se tratar de um cogumelo que possui substância controlada é importante saber tomar. Um estudo recente
da Tufts descobriu que o custo de levar um novo medicamento ao mercado nos EUA é de aproximadamente US$ 3
bilhões e pode levar mais de 12 anos.
Espera-se que a natureza potencialmente disruptiva do tratamento com psilocibina para o mercado de ISRSs seja
significativa. O tratamento com psilocibina requer apenas uma pequena dose, que não é viciante, e pode ser um
tratamento único na vida.
Como esses medicamentos ocorrem naturalmente, a patenteabilidade é mínima e os fabricantes que buscam a
aprovação da FDA provavelmente receberão apenas 5 anos de exclusividade concedida às aprovações de novos
medicamentos (contra genéricos). As lacunas no financiamento foram preenchidas por organizações sem fins
lucrativos, como a Associação Multidisciplinar de Estudos Psicodélicos (MAPS), o Instituto Usona e o Instituto
de Pesquisa Heffter.
A pesquisa psicodélica tem sido tradicionalmente negligenciada pela indústria farmacêutica. Uma combinação de
estudos clínicos anedóticos e recentes demonstrou potenciais terapias modificadoras da doença de psicodélicos.
A psicoterapia assistida por psilocibina tem sido eficaz no tratamento da depressão, ansiedade em pacientes com
câncer e depressão resistente ao tratamento. O interesse renovado na pesquisa da psilocibina é assediado por
vários anos de dormência científica, que deixaram muitas perguntas sem resposta sobre o mecanismo de ação e
farmacologia.
Pesquisa psicodélica
A pesquisa psicodélica tem um benefício terapêutico potencial para a sociedade, mas exigirá um grande
investimento e, dada a estigmatização histórica persistente, será imperativo que o financiamento e a advocacia
vá além das organizações sem fins lucrativos.
A situação tem semelhança com o mercado de medicamentos órfãos, que recebeu incentivos do FDA por tratar de
doenças negligenciadas pela indústria farmacêutica. O número de medicamentos órfãos aprovados e em
desenvolvimento disparou desde que esses incentivos foram promulgados.
A terapia psicodélica está em uma situação semelhante, mas carece de tal incentivo. Será um aspecto crucial para
ajudar a remover as barreiras regulatórias envolvidas na pesquisa básica e clínica e na estigmatização desses
medicamentos. A compreensão/aceitação social da pesquisa terapêutica com psilocibina é vaga, e os pesquisadores
estão reintroduzindo cuidadosamente a pesquisa psicodélica no paradigma científico moderno. O número de
medicamentos órfãos aprovados e em desenvolvimento disparou desde que esses incentivos foram promulgados. A
terapia psicodélica está em uma situação semelhante, mas carece de tal incentivo. Será um aspecto crucial para
ajudar a remover as barreiras regulatórias envolvidas na pesquisa básica e clínica e na estigmatização desses
medicamentos.
Psilocibina no futuro

O futuro da pesquisa psicodélica terapêutica em geral e da psilocibina em particular possui um enorme potencial
para salvar vidas e atender às necessidades médicas não atendidas em todo o mundo. As vendas dos 12 medicamentos
psiquiátricos mais vendidos nos Estados Unidos (junho de 2013 a junho de 2014) foram estimadas pela empresa de
pesquisa IMS em US$ 23 bilhões, apesar das inúmeras responsabilidades e da eficácia abaixo do esperado desses
medicamentos.
A promessa da terapêutica com psilocibina chamou a atenção da FDA e da EMA. Por exemplo, a FDA recentemente
designou a psilocibina e o MDMA como “Terapias Inovadoras” para depressão resistente ao tratamento e transtorno
de estresse pós-traumático, respectivamente, um status reservado para medicamentos que apresentam vantagens
sobre as opções atuais para condições graves ou com risco de vida.